A China lida com vários movimentos separatistas em seu território:

O movimento de independência do Tibete (o Movimento Tibete Livre) é principalmente impulsionado pela diáspora tibetana no exterior, em especial, na Índia e nos Estados Unidos (EUA), em resposta à anexação promovida pela China em 1950-1951. O atual Dalai Lama não mais advoga publicamente pela independência, mas passou a defender apenas autonomia, dentro da ideia de coexistência com a China, que está no cerne de sua “Abordagem do Caminho do Meio” (Middle-Way Approach). Em setembro de 2023, os EUA impuseram sanções à China em razão da manutenção de sistemas escolares no regime de internação no Tibete, em que as crianças seriam removidas de suas famílias para romper laços culturais e linguísticos.

A respeito da Mongólia Interior, trata-se de movimento secessionista da etnia mongol, que visa seja à independência seja à posterior reunificação com a Mongólia. Também é impulsionado principalmente pela diáspora nos EUA, no Japão e em países europeus.

Quanto a Macau, região administrativa especial da China desde 1999, trata-se de movimento muito menor e muito menos ativo do que o de Hong Kong, mas que ganhou força nos últimos anos.

Grosso modo, as estratégias chinesas diante de movimento separatistas, secessionistas ou autonomistas incluem políticas de assimilação cultural ou de sinicização (com fluxos populacionais de chineses da etnia han) nessas regiões e o aumento do efetivo de segurança ou de inteligência. O governo chinês não negocia ou dialoga oficialmente com esses grupos.